Venezuela: o povo resiste

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Houve o fracasso da entrada da “ajuda humanitária”, tentada por Trump e o seu fantoche Guaidó, cujo objectivo era dividir as Forças Armadas, de alto a baixo, para dar o golpe que derrubasse Maduro; depois, aconteceu a perda de impulso das mobilizações da oposição; e, em seguida, começaram os ataques à rede eléctrica.

A 7 de Março, o país afundou-se num apagão por quase cem horas e, nas últimas semanas, continua sofrendo apagões intermitentes. Apesar disso, diminuiu o papel de Guaidó (inclusive em sectores da oposição) e cada manifestação contra Maduro teve como resposta manifestações, iguais ou maiores, do povo chavista contra o imperialismo e os seus agentes locais! Continuar a ler

Venezuela: As consequências do bloqueio imperialista

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Após o fiasco da operação pretensamente humanitária de 23 de Fevereiro e o regresso do auto-proclamado Guaidó, a 4 de Março, o bloqueio imperialista prossegue.

O governo de Trump apostava numa prisão de Guaidó ao chegar no aeroporto, aonde diplomatas de países que o reconhecem o esperavam, para aumentar a pressão para a saída de Maduro. Mas o Governo venezuelano deixou-o entrar e até fazer comícios, tentando isolá-lo como agente de uma guerra que nenhum Venezuelano deseja.

A 7 de Março, a maior fábrica hidroeléctrica do país – com base na barragem de Guri, a quarta a nível mundial – teve todo o seu sistema de controlo, que é informatizado, atacado por “hackers” que operaram a partir de Houston e de Chicago, nos EUA, o que provocou um apagão de cerca de 100 horas na maior parte do país. Continuar a ler

Venezuela: a ameaça persiste

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Juan Guaidó, o presidente colombiano (Ivan Duque) e o vice-presidente dos EUA (Mike Pence), em Bogotá, a 25 de Fevereiro de 2019.

A operação de “ajuda humanitária” que devia passar a fronteira a 23 de Fevereiro transformou-se num fiasco.

Divulgamos uma análise de Angel Tubau, publicada no jornal do Partido Operário Independente (POI) francês, Informations Ouvrières (Informações operárias), nº 542, de 27 de Fevereiro.

Por um lado, a Cruz-Vermelha tinha recusado, oficialmente, considerar que isso fosse ajuda humanitária; por outro lado – e este é, sem dúvida, o facto mais importante – os “milhões de voluntários” do autoproclamado Guaidó, que deviam organizar uma cadeia humana para transportar os pacotes, foram afinal algumas centenas, compostas por grupos conhecidos, mascarados e armados com cocktails Molotov, que tentaram, sem sucesso, provocar a Guarda Nacional bolivariana que protegia as fronteiras. Continuar a ler