A paralisação de 5 de Agosto foi convocada pela confederação sindical HKCTU. Trata-se da primeira greve geral em Hong-Kong, desde que a Região foi devolvida ao território chinês em 1997 (como Região administrativa especial), mas também desde décadas antes, enquanto foi colónia britânica.
A greve resultou da recusa da chefe do Executivo, Carrie Lam, apoiada por Pequim, de retirar o projecto de Lei – apenas suspenso – que permite a extradição de refugiados para a China continental, bem como da recusa de ser constituída uma Comissão de inquérito independente sobre a violência policial nas manifestações que se sucedem há dois meses. Os grevistas exigiam ainda a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, e o estabelecimento do sufrágio universal para o chefe do Executivo e para o Conselho Legislativo (o Parlamento de Hong-Kong). Continuar a ler