O cronista Jorge Vicente Silva, no Público de 17 de Março, afirma: “A mais antiga democracia do mundo perdeu-se num labirinto sem fim e vem exibindo, sem parar, cenas típicas do teatro do absurdo. Mas já não se trata apenas de um problema britânico e cuja solução se encontra nas mãos dos súbditos de Sua Majestade: o «Brexit» está também a conduzir a Europa a uma situação de quase paralisia e tornou-se uma obsessão que domina todas as agendas. Para além dos inenarráveis episódios que se têm sucedido na Câmara dos Comuns (convertida em verdadeira câmara dos incomuns e virtual manicómio político), põe-se a questão de saber se o «Brexit» não se tornou um veneno fatal para a União Europeia (UE).”
Desde o referendo de 23 de Junho de 2016, em que os cidadãos do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda) votaram globalmente a favor da saída da UE (“Brexit”) deste conjunto de países, que as mais díspares análises têm sido feitas, em todo o mundo, sobre este acontecimento. Continuar a ler