EUA: Sobem as Bolsas de valores e… os despedimentos também!

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Manifestação do movimento “As vidas dos Negros Contam” (Black Lives Matter).

Passado mais de um mês de se terem iniciado os protestos do movimento de Black Lives Matter (As vidas dos Negros Contam), a sua intensidade diminuiu, mas as tensões mantêm-se vivas. A 4 de Julho, dia nacional dos EUA, centenas de manifestantes saíram às ruas da capital, Washington, para protestar contra a violência policial. Na noite desse dia, em Phoenix (Estado do Arizona), um homem foi abatido no seu próprio automóvel por elementos da Polícia.

No dia seguinte, os manifestantes dirigiram-se para um Comissariado da Polícia da cidade. Aí esperavam-nos as tropas anti-distúrbios. As autoridades estão conscientes destas tensões. Por exemplo, em Richmond (Estado da Virgínia), foi retirada uma enorme bandeira dos EUA que, a 4 de Julho, tinha sido desfraldada num edifício oficial em construção, por temor que ela agudizasse as tensões. Continuar a ler

Manifestações à escala mundial

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Manifestações protestam contra o assassinato de George Floyd, combatem o racismo e a opressão. Por exemplo na tarde de 3 de junho, cerca de 10 mil pessoas em Atenas caminharam da Praça Syntagma até à Embaixada dos EUA na Grécia, em manifestação que reuniu dezenas de organizações políticas, estudantis e colectivos anti-racistas.

Nas últimas semanas, centenas de milhares de pessoas, principalmente jovens, saíram às ruas em todo o mundo, ligando o assassinato de George Floyd, em Minneapolis (EUA), à situação dos seus países.

Para expressar a sua opinião, em muitos locais onde as manifestações foram proibidas, os participantes desafiaram as interdições antidemocráticas.

Em Madrid, milhares de manifestantes concentraram-se diante da embaixada dos EUA. Em Roma, o protesto espontâneo reuniu uma multidão de jovens na ampla Praça do Povo. Enfrentando a proibição das autoridades, muitos outros milhares se concentraram em Londres e noutras cidades do Reino Unido.

Em Bruxelas, dez mil pessoas realizaram um meeting, e outros milhares fizeram o mesmo na Holanda. Em Copenhaga, capital da Dinamarca, foram 15 mil. Na Hungria, mesmo com o regime autoritário de Viktor Orbán, mais de mil pessoas se manifestaram em Budapeste.

Também em Lisboa, a 6 de Junho, também houve mais de 10 mil manifestantes. Continuar a ler

EUA: A SITUAÇÃO ACTUAL

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O racismo é uma pandemia!

Enquanto centenas de milhar de manifestantes continuam a manifestar-se contra a violência da Polícia nas ruas das grandes cidades norte-americanas, esta acaba de matar a tiro outro Negro desarmado, Rayshard Brooks, desta vez em Atlanta.

Face à magnitude das manifestações, os Democratas apresentaram um projecto de Lei para facilitar os procedimentos contra os agentes da Polícia culpados que, actualmente, gozam de uma quasi-imunidade (por exemplo, os queixosos têm de provar que a morte foi deliberada). Continuar a ler