Espanha: A decisão da Junta Eleitoral Central é um atropelo à democracia

Presos_Catalunha

Numa acção sem precedentes, que representa um atropelo à democracia, a Junta Eleitoral Central (JEC) – a qual, como foi recordado pela porta-voz do PSOE, não é um órgão jurisdicional, mas sim um tribunal administrativo – por 7 votos a favor e 6 contra, acaba de incapacitar Quim Torra – o presidente da Generalitat (1) – e Oriol Junqueras, para impedir que este último não possa sequer assumir o seu lugar de eurodeputado. Tudo isto para satisfazer o recurso apresentado pelo PP, o Ciudadanos e o Vox – a Direita franquista aliada com as instâncias judiciais do Poder – que actuaram como aríete. Continuar a ler

Catalunha: reacções à sentença

Catalunha

Dedicamos esta Carta Semanal (1) a analisar as diferentes reacções e declarações que suscitou a sentença do Supremo Tribunal contra os republicanos catalães. Em particular as das organizações políticas que hoje representam a classe trabalhadora e as dos sindicatos e movimentos sociais.

Escrevemos sob o pano de fundo da resposta imensa que está a dar o povo da Catalunha, e de forma mais decidida a sua juventude, que não comenta, nem promete, nem ameaça, quer apenas resolver a situação insustentável. Continuar a ler

Libertação dos prisioneiros republicanos da Catalunha

Ocupa_aeroporto_Barcelona

O POUS divulga um Comunicado do Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos (AIT), de 16 de Outubro de 2019, dirigido a todas as organizações que têm participado nas actividades do AIT, e às organizações do movimento operário e anti-imperialistas. Na foto vê-se o aeroporto de Barcelona, ocupado por manifestantes exigindo a libertação dos presos políticos catalães.

Na 2ª f, 14 de Outubro, o Supremo Tribunal de Espanha tornou pública a sua sentença contra os 12 militantes republicanos catalães, condenando-os a um total de mais de 100 anos de prisão. Eles são condenados por um pretenso delito de “sedição” (1) e “desvio de fundos”. Segundo a Justiça espanhola, herdeira a parte inteira da ditadura franquista, a organização do referendo de 1 de Outubro de 2017 – para que o povo catalão decidisse sobre o seu futuro – foi um acto de sedição. Continuar a ler