
As manifestações de “Grito dos Excluídos” e dos movimentos populares, no dia 7 de Setembro, deixaram evidente o sentimento da grande maioria da população: não é possível continuar com este Governo genocida.
No mesmo dia, as manifestações convocadas e insufladas por Bolsonaro frustraram os próprios bolsonaristas: não houve golpe e o número de participantes foi bem menor do que eles esperavam.
A luta está nas ruas. Em inúmeras cidades, de todas as regiões brasileiras, enfrentando as ameaças de golpe e de provocações, trabalhadores, movimentos populares e jovens estiveram presentes em manifestações com um só objectivo: fora Bolsonaro!
Em São Paulo, na concentração no Vale do Anhangabaú (a Avenida Paulista foi “reservada” pelo governador Dória para os bolsonaristas), houve uma participação popular bem maior do que nas concentrações anteriores. O mesmo aconteceu com os sindicatos.
Em Porto Alegre e em Florianópolis, mesmo sob forte chuva, ocorreram manifestações. Em Curitiba, foi maior do que as anteriores.
Cresce a consciência de que é preciso pôr fim a este Governo. Necessidade que o Diálogo e Acção Petista (DAP) expressa com a palavra de ordem “Ninguém aguenta mais, fora Bolsonaro e os seus generais”. No ato de Brasília, o sindicalista Edison Cardoni, do DAP, lançou em sua fala esse grito e foi acompanhado por todos os manifestantes.
Em Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Goiânia e inúmeras cidades do interior… é “Fora Bolsonaro e os seus generais”. Um sentimento que cresce, o que os moradores da favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, expressaram lançando ovos para cima dos bolsonaristas.
Não foram registados incidentes. A classe trabalhadora demonstrou que está a controlar as suas manifestações, que detém o seu direito de expressão. E, o que é mais importante: Bolsonaro, os seus generais e as suas hordas podem ser enfrentados. E derrotados.
Publicado, a 8 de Setembro de 2021, no site do “Diálogo e Acção Petista” (DAP), que é um movimento de base do Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil, que combate para que o PT retome o caminho das suas origens. Os militantes da Corrente “O Trabalho” (Secção brasileira da 4ª Internacional) do PT participam no DAP.