Argélia em revolta

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Louisa Hanoune, Secretária-Geral do Partido dos Trabalhadores da Argélia, acaba de ser condenada, pelo Tribunal militar de Blida, a quinze (15) anos de prisão efectiva, no final de um processo político opaco e expedito, numa situação em que existe um grande número de militantes políticos presos ou perseguidos.

No quadro da campanha internacional que já abrange 100 países de todo o mundo, e das iniciativas já realizadas anteriormente em Portugal exigindo a libertação de Louisa Hanoune e dos restantes presos políticos, decidimos divulgar este vídeo produzido pelos militantes do Brasil ligados ao Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos (AIT). Continuar a ler

Louisa Hanoune: Pela verdade na Informação

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O jornal Público, de 26 de Setembro, noticia – com o título “Irmão de Bouteflika condenado a 15 anos de prisão” – a informação de que Louisa Hanoune, Secretária-Geral do Partido dos Trabalhadores (PT) da Argélia, foi incluída no grupo de altas patentes do Estado argelino, em conjunto com o irmão do antigo Presidente da República, e foi igualmente condenada, no mesmo Tribunal Militar, a 15 anos de prisão, sendo acusada de envolvimento numa conspiração contra o Estado argelino.

Trata-se da informação oficial do actual Regime argelino, para – através da amálgama e da calúnia – justificar a prisão de uma importante dirigente política, referenciada pelo seu combate, ao longo de uma vida, contra o sistema de Partido único, pela defesa das liberdades e da justiça social, política e económica, pela defesa da nação argelina e da sua soberania, pela paz, contra todas as interferências imperialistas. Continuar a ler

Argélia: Pacto político por uma verdadeira alternativa democrática

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Enquanto prosseguem as manifestações massivas exigindo a queda do Regime, sete partidos e a Liga Argelina em Defesa dos Direitos Humanos acordaram um Pacto político por uma verdadeira alternativa democrática.

Reunidos a 1 de Julho de 2019, na Sede nacional do Partido da União pela Mudança e pelo Progresso, os partidos políticos subscritores do pacto político por uma verdadeira transição democrática – FFS, PT, RCD, UCP, PST, MDS, PLD, e a LADDH (1) – saúdam a imensa maioria de argelinos e argelinas, comprometida num movimento revolucionário, desde 22 de Fevereiro de 2019, pela queda do Regime/Sistema e o exercício pleno e total da soberania popular, e que mantém o carácter pacífico da sua acção, apesar das múltiplas e incessantes provocações e outras intoleráveis e irresponsáveis agressões do Poder – incarnado pelo chefe do Estado-maior do Exército Nacional Popular – contra os cidadãos, o multipartidarismo, os meios de Comunicação social, as liberdades sindicais e as liberdades fundamentais, entre elas a de manifestação. Continuar a ler