Dinheiro para a Educação e não para a guerra

Uma semana após o Governo do PS ter decidido enviar alguns tanques Leopard-2 para a Ucrânia – os quais precisam, previamente de ser reparados com peças a comprar à Alemanha – o 6º Congresso do SPGL (Sindicato dos Professores da Grande Lisboa) adoptou uma moção contra a guerra, com 148 votos a favor, 18 contra e 35 abstenções. No dia seguinte, houve 150 mil professores na rua em Lisboa, contra a política de guerra social que esse mesmo Governo continua a levar a cabo…

O estado de guerra está instalado na Ucrânia e não se antevê vontade, de nenhuma das partes em conflito, de querer negociar condições para a paz. Todos procuram dotar-se de meios para mais massacres, mais mortos,…

Esta guerra não é dos trabalhadores, tal como não é dos povos ucraniano e russo.

A economia portuguesa tem de orientar-se para o desenvolvimento do país e não pode sujeitar-se ao incrementar das despesas militares impostas pela NATO. A riqueza produzida deve ser canalizada para as funções sociais do Estado, entre as quais a Educação.

Os professores e educadores delegados ao 6º Congresso do SPGL, reunidos em 9 e 10 de Fevereiro de 2023 – honrando a luta de milhares e milhares de docentes portugueses na edificação de uma Escola para a Paz, a Cultura e a Democracia, formadora de cidadãos livres e intervenientes – propõem-se agir, em conjunto com o restante movimento sindical, em todas as ações de mobilização que forem no sentido da defesa e construção da paz.

França: Trabalhadores rejeitam a reabertura das escolas

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No dia 13 de Abril, o presidente da França, Emmanuel Macron, manifestou-se pela “volta ao trabalho do maior número possível de trabalhadores, visando recolocar em marcha a nossa indústria, o nosso comércio e os nossos serviços”.

Por essa razão, marcou para 11 de Maio a reabertura das escolas, contrariando as suas próprias declarações de 16 de Março, quando justificou o fecho para “proteger as crianças e os jovens, e diminuir os riscos de contaminação”.

O “presidente dos ricos”, como lhe chamam os franceses, está a fazer a vontade aos grandes empresários. Continuar a ler