Em França, nada ficará como dantes

França-GreveGeral-Protestos

Vários jornais – nomeadamente o semanário Expresso, de 7 de Dezembro – relatam que a dimensão das mobilizações em França, a partir da greve geral iniciada no dia 5, atingiu proporções inesperadas, surpreendendo as forças políticas, e inclusive as Direcções dos próprios sindicatos.

Mobilizações traduzidas não só na paralisação geral, mas também em manifestações fortíssimas onde, lado a lado, estão trabalhadores dos sectores público e privado – das escolas aos hospitais, da energia aos transportes – estudantes, empregados e desempregados, cidadãos com os coletes dos seus sindicatos e outros com coletes amarelos.

Sobre isto, ninguém poderá falar em “manifestações inorgânicas” ou em “populismos”. São mobilizações assentes em formas de organização saídas de assembleias-gerais democráticas, em múltiplos sectores, dentro e fora dos sindicatos, onde – por unanimidade ou quase – têm sido aprovadas, primeiro a greve geral e, depois, a sua recondução. Continuar a ler