EUA: Sobem as Bolsas de valores e… os despedimentos também!

Manif_Black_lives

Manifestação do movimento “As vidas dos Negros Contam” (Black Lives Matter).

Passado mais de um mês de se terem iniciado os protestos do movimento de Black Lives Matter (As vidas dos Negros Contam), a sua intensidade diminuiu, mas as tensões mantêm-se vivas. A 4 de Julho, dia nacional dos EUA, centenas de manifestantes saíram às ruas da capital, Washington, para protestar contra a violência policial. Na noite desse dia, em Phoenix (Estado do Arizona), um homem foi abatido no seu próprio automóvel por elementos da Polícia.

No dia seguinte, os manifestantes dirigiram-se para um Comissariado da Polícia da cidade. Aí esperavam-nos as tropas anti-distúrbios. As autoridades estão conscientes destas tensões. Por exemplo, em Richmond (Estado da Virgínia), foi retirada uma enorme bandeira dos EUA que, a 4 de Julho, tinha sido desfraldada num edifício oficial em construção, por temor que ela agudizasse as tensões. Continuar a ler

Acordo para a TAP: o espectro dos despedimentos e do aumento da carga fiscal

Aviao_TAP

O acordo para a TAP traduz-se na aquisição pelo Estado da participação de David Neeleman (da companhia Azul) por 55 milhões, passando a Atlantic Gateway a ser controlada por apenas um dos accionistas que compunha o consórcio, designadamente o português Humberto Pedrosa, dono do grupo Barraqueiro. Neste acordo há assim um reforço da posição accionista do Estado de 50 para 72,5%. Contas feitas, o empresário Humberto Pedrosa (do grupo do Barraqueiro) detém 22,5% e os trabalhadores os restantes 5%. Continuar a ler

Air France e TAP: lá como cá!

Air_France

 

Em Portugal, tem levantado uma grande polémica a maneira como o Governo se propõe intervir para resolver a situação crítica da TAP. Ao ler este artigo sobre a forma como o governo de Macron tem estado a intervir na Air France, não pode deixar de vir à lembrança o que foi dito recentemente pelo Governo português, ao anunciar o Plano de recuperação da TAP; “(Nesse Plano) estão incluídas medidas muito duras, em termos de cortes de postos de trabalho”.

Cá como lá!

Um cheque de 8 mil milhões do Estado para suprimir de 8 mil a 10 mil empregos

Continuar a ler