“ESCALA DE SAÚDE” CAUSA CELEUMA EM HANGZHOU (CHINA)

China

Um plano para classificar os cidadãos de acordo com uma “escala de saúde”, incluindo se fumam, bebem, fazem exercícios ou os hábitos para dormir, gerou uma rara indignação na China em torno da protecção da privacidade.

Preocupados com a COVID-19, os cidadãos chineses aceitaram sem hesitar, nos últimos meses, as aplicações para “smartphone” que rastreiam todos os seus movimentos e avaliam o risco de contactos com pessoas infectadas.

Hangzhou, na região de Xangai, foi uma das primeiras cidades na China a implementar um sistema que atribui um código verde, laranja ou vermelho para autorizar ou impedir o uso dos transportes públicos ou o acesso a espaços públicos. Contudo, as autoridades locais decidiram ir mais além e, agora, planeiam adoptar uma aplicação para classificar, em tempo real, os seus 10 milhões de habitantes, numa “escala de saúde” de 0 a 100 pontos, de acordo com o site dos Serviços municipais de Saúde. Continuar a ler

Coronavírus e economia mundial: os dois cenários do FMI

Bolsas

As principais potências económicas mundiais apelaram – a 22 de Fevereiro, durante a Cimeira do G20 em Riade (capital da Arábia Saudita) – a “uma resposta coordenada para conter o surto de coronavírus, cujos efeitos, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), irão amputar o crescimento económico global em 0,1% este ano.”

E Kristalina Georgieva, Directora Executiva do FMI, declarou: “No nosso actual cenário de base, as políticas anunciadas estão a ser implementadas e a economia da China voltará ao normal no segundo trimestre. Como resultado, o impacto na economia será relativamente menor e de curta duração.

Mas também olhámos para cenários onde a propagação do vírus continua por mais tempo e à escala global, sendo as consequências no crescimento mais prolongadas.” Continuar a ler

Questões sobre a epidemia de coronavírus

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O primeiro caso de pneumonia provocado pelo novo tipo de coronavírus em Wuhan (China) apareceu a 8 de Dezembro. Depois, 5 dos 11 milhões de habitantes deixaram a cidade e a epidemia espalhou-se pela China e por outros países. Mas o mercado ilegal de carnes que a teria originado só foi fechado a 1 de Janeiro. Porquê?

A Organização Mundial de Saúde, que trabalha com dados dos governos, só pôde declarar a 30 de Janeiro o estado de emergência internacional em Saúde pública. Uma semana depois, já havia mais de 700 mortos pela epidemia, 20 mil infectados e 200 mil sob observação, enquanto 60 milhões estavam confinados.

Como foi possível uma tragédia como esta? Continuar a ler