“ESCALA DE SAÚDE” CAUSA CELEUMA EM HANGZHOU (CHINA)

China

Um plano para classificar os cidadãos de acordo com uma “escala de saúde”, incluindo se fumam, bebem, fazem exercícios ou os hábitos para dormir, gerou uma rara indignação na China em torno da protecção da privacidade.

Preocupados com a COVID-19, os cidadãos chineses aceitaram sem hesitar, nos últimos meses, as aplicações para “smartphone” que rastreiam todos os seus movimentos e avaliam o risco de contactos com pessoas infectadas.

Hangzhou, na região de Xangai, foi uma das primeiras cidades na China a implementar um sistema que atribui um código verde, laranja ou vermelho para autorizar ou impedir o uso dos transportes públicos ou o acesso a espaços públicos. Contudo, as autoridades locais decidiram ir mais além e, agora, planeiam adoptar uma aplicação para classificar, em tempo real, os seus 10 milhões de habitantes, numa “escala de saúde” de 0 a 100 pontos, de acordo com o site dos Serviços municipais de Saúde. Continuar a ler

China: 70 anos depois da Revolução, para onde vai?

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Da expropriação da burguesia, no país mais populoso do mundo, ao “socialismo de mercado”. Divulgamos uma crónica, da autoria de Lauro Fagundes, publicada no jornal “O Trabalho” – da responsabilidade da Secção brasileira da 4ª Internacional – na sua edição nº 855, de 10 de Outubro de 2019. Na foto vê-se o Exército revolucionário a entrar em Pequim, em Janeiro de 1949, significando a vitória da Revolução Chinesa no norte do país.

A 1 de Outubro de 1949, Mao Tsé-Tung proclamou a República Popular da China. No meio das convulsões que marcaram o período posterior ao final da 2ª Guerra Mundial (1945), a expropriação da burguesia e a realização da independência nacional pela revolução chinesa foi um acontecimento crucial. Continuar a ler

China: “Desapareceram” os dirigentes do Círculo Marxista da Universidade de Pequim…

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Pois, se em vez de defenderem os operários da Jasic Technology e o seu direito a formar um sindicato, eles tivessem defendido os capitalistas da Huawei e os seus negócios, não teriam sofrido qualquer perseguição por parte das autoridades chinesas, mesmo que dirigissem um círculo designado de “marxista”. A palavra em si não incomodaria, desde que servisse apenas de ornamento. Já passar da autodenominação de “marxista” para um discurso ou actuação políticos que realmente reflictam o pensamento e a acção de Marx, Engels ou Lenine significa forçosamente entrar em colisão frontal com a linha política do Partido Comunista Chinês e com os interesses da casta burocrática que o dirige. Não se pode estar com Marx e Xi ao mesmo tempo! Continuar a ler