As eleições regionais que tiveram lugar a 12 de Julho, na Galiza e no País Basco, saldaram-se por uma taxa de abstenção recorde – atingindo quase 50% no País Basco. Este resultado é um reflexo de fenómenos que têm lugar em todo o mundo e, ainda recentemente, de forma massiva em França nas eleições municipais. No entanto, o desinteresse pelos partidos é apenas a expressão de uma profunda rejeição das instituições (desta vez, os parlamentos regionais) que configuram o Regime monárquico, criado depois da morte de Franco em 1975.
É preciso lembrar que este Regime tinha – e ainda tem – como pedra-angular a Monarquia e o Rei em exercício. Continuar a ler