Uma Cimeira do G7 sob alta tensão

G7

Divulgamos esta Nota sobre a próxima Cimeira do G7, da autoria de Daniel Shapira, publicada no semanário Informations Ouvrières – Informações operárias – do Partido Operário Independente, de França, nº 566, de 14 de Agosto de 2019.

Dentro de 10 dias, de 24 a 26 de Agosto, Macron prepara-se para acolher, em Biarritz, a Cimeira do Grupo dos Sete (G7): o americano Donald Trump, a alemã Angela Merkel, o japonês Shinzo Abe, o canadiano Justin Trudeau, o britânico Boris Johnson e o italiano Giuseppe Conte (a Rússia foi excluída em 2014, ficando o então G8 reduzido a 7 países) [1]. Continuar a ler

Médicos para “usar e deitar fora”?

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Segundo o semanário Expresso, de 13/7/2019, “o ministro das Finanças, Mário Centeno, discorda da reintrodução da exclusividade para os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Essa é uma hipótese que tem sido apontada pelo PS e pelos seus parceiros à esquerda, e que estará prevista na nova Lei de bases da Saúde, se esta for aprovada com a última redação negociada no Parlamento por socialistas, PCP e BE. É também um caminho defendido pela ministra da Saúde, Marta Temido, que esta semana voltou a fazer declarações apontando nesse sentido. E é uma reivindicação assumida abertamente por anteriores ministros da Saúde socialistas, como Adalberto Campos Fernandes e Correia de Campos. Mas conta com a oposição frontal de Mário Centeno.” Continuar a ler

Na Grécia, 42% de abstenção, derrota do Syriza: uma rejeição popular da aplicação dos memorandos

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Divulgamos esta análise sobre os resultados das eleições na Grécia, publicada no semanário Informations Ouvrières – Informações operárias – do Partido Operário Independente, de França, nº 561, de 10 de Julho de 2019.

As eleições legislativas na Grécia, que se realizaram no passado domingo (7 de Julho), tiveram uma abstenção de 42%… num país onde o voto é obrigatório! A Nova Democracia – o partido da “direita” – ganhou com 39,8% dos votos, o que corresponde a 23% dos eleitores inscritos. Os seus 158 assentos dão-lhe uma maioria absoluta, o que lhe permite constituir um novo Governo.

O Syriza ficou na segunda posição com 31,5% dos votos, ou seja 18,27% dos inscritos. Continuar a ler