
Na véspera de um ano de intervenção militar russa na Ucrânia, o Presidente Biden veio à Europa – a 21 e 22 de Fevereiro – manifestar o seu apoio à Polónia.
Ele declarou: “A NATO está mais forte do que nunca.” Mas, para surpresa geral, ele fez um desvio por Kiev, a 20 de Fevereiro, para se encontrar com Zelensky e dizer que os EUA apoiariam a Ucrânia até ao fim, anunciando mais entregas suplementares de armas.
A 17 de Fevereiro, realizou-se em Munique uma Cimeira sobre segurança no mundo. Macron declarou nela que “este não é o momento para diálogo”. Pelo seu lado, o Secretário-Geral da NATO anunciou “um longo confronto com a Rússia”.
Um oficial do Exército dos EUA disse: “Não cometamos com a China os mesmos erros que cometemos com a Rússia”.
Diversos peritos constatam que a questão central para os EUA é a China. A entrega de armas à Ucrânia continua, aumentando os massacres e alimentando a guerra.
Cessar-fogo imediato! Nem NATO, nem Putin.
Colocar-se atrás de Biden e da NATO não é solução.
Crónica da autoria de Lucien Gauthier, publicada no semanário francês “Informations Ouvrières” – Informações operárias – nº 745, de 22 de Fevereiro de 2023, do Partido Operário Independente de França.
Moldávia: manifestação contra o Regime

Dezenas de milhares de Moldavos – embora a Polícia tenha proibido a vários milhares de outros manifestantes de entrar na cidade – manifestaram-se em Quisinau (a capital da Moldávia) exigindo a queda do Governo.
“Nós somos o povo, nós vamos vencer!”. Eles protestavam contra os aumentos de preços do gás e do aquecimento. Acenavam bandeiras nacionais e gritavam: “Abaixo a ditadura! Demissão de Sandu!”.
O governo de Sandu (1) acusou os manifestantes de serem pró-russos e de estarem a ser utilizados pela Rússia para fomentar um golpe de Estado.
——————————-
(1) Maia Sandu é a actual Presidente da Moldávia.