Situação na Tunísia

O Partido dos Trabalhadores (PT) da Argélia está a acompanhar, com grande atenção, os desenvolvimentos políticos na Tunísia. Denunciamos veementemente todas as interferências externas da União Europeia, dos Estados imperialistas e do mundo árabe e muçulmano, bem como de qualquer Partido externo.

O povo é a fonte de todo o poder. Consequentemente, o povo tunisiano tem o direito de decidir livremente o seu destino, sem qualquer interferência externa, de definir as suas prioridades, de escolher os meios para satisfazer as suas aspirações e de exercer plenamente a sua soberania, definindo igualmente a forma e conteúdo das instituições de que é dotado.

O povo tunisiano é, portanto, o único com poderes para se pronunciar sobre as decisões que envolvem o presente e o futuro da Tunísia.

Como os próprios tunisianos lembram, as palavras de ordem da revolução de Dezembro de 2010 – pão, empregos e dignidade nacional – continuam a ser relevantes hoje.

Como qualquer revolução frustrada mas não morta, a revolução tunisiana retomou o seu curso 10 anos após sua eclosão, tendo como centro as mesmas reivindicações sociais, económicas e políticas.

Abstendo-se de qualquer ingerência nos assuntos da Tunísia, o PT da Argélia renova o seu apoio incondicional ao povo tunisino. Tirem as mãos de cima do povo tunisino!

Transcrevemos um comunicado, de 27 de Julho de 2021, do Secretariado Permanente do Partido dos Trabalhadores da Argélia sobre a situação na Tunísia, editado no jornal “O Trabalho” – cuja publicação é da responsabilidade da Secção brasileira da 4ª Internacional (corrente do PT do Brasil) – na sua edição nº 887, de 29 de Julho de 2021.

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