Manifestações à escala mundial

Manif_Atenas

Manifestações protestam contra o assassinato de George Floyd, combatem o racismo e a opressão. Por exemplo na tarde de 3 de junho, cerca de 10 mil pessoas em Atenas caminharam da Praça Syntagma até à Embaixada dos EUA na Grécia, em manifestação que reuniu dezenas de organizações políticas, estudantis e colectivos anti-racistas.

Nas últimas semanas, centenas de milhares de pessoas, principalmente jovens, saíram às ruas em todo o mundo, ligando o assassinato de George Floyd, em Minneapolis (EUA), à situação dos seus países.

Para expressar a sua opinião, em muitos locais onde as manifestações foram proibidas, os participantes desafiaram as interdições antidemocráticas.

Em Madrid, milhares de manifestantes concentraram-se diante da embaixada dos EUA. Em Roma, o protesto espontâneo reuniu uma multidão de jovens na ampla Praça do Povo. Enfrentando a proibição das autoridades, muitos outros milhares se concentraram em Londres e noutras cidades do Reino Unido.

Em Bruxelas, dez mil pessoas realizaram um meeting, e outros milhares fizeram o mesmo na Holanda. Em Copenhaga, capital da Dinamarca, foram 15 mil. Na Hungria, mesmo com o regime autoritário de Viktor Orbán, mais de mil pessoas se manifestaram em Budapeste.

Também em Lisboa, a 6 de Junho, também houve mais de 10 mil manifestantes.

Luta comum

Uma manifestação em Dublin, na Irlanda, contou com cinco mil participantes. Na Alemanha, foram 15 mil em Berlim e dezenas de milhares noutras cidades do país. Na Polónia, mil pessoas concentraram-se em Varsóvia. E houve também manifestações massivas no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia e no Japão, entre outros países.

Por toda a parte, foi gritada a mesma palavra de ordem: “Black Lives Matter!” (As vidas dos Negros contam!). Muitas vezes espontâneos, esses protestos ultrapassaram as organizações tradicionais democráticas e do movimento operário, e desafiaram proibições.

Eles traduzem a luta comum – após os períodos de confinamento durante a pandemia – de rejeição de todos os governos. Em muitos locais, ouviu-se a palavra de ordem de 2019 generalizada em vários países do mundo (Argélia, Chile,…): “Vão-se todos embora!”

 

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