Obrigado pela maneira como usaste a tua vida ao serviço da luta pela vitória da Revolução Socialista.
Juntamos a nossa voz emocionada ao sem número de trabalhadoras e trabalhadores, de jovens e de militantes que não desarmam na luta, na luta que abraçaste pelo fim da exploração e da opressão.
Gente que tem gravadas na sua memória profunda as tuas canções, tal como as do Zeca, alimentando, impulsionando e ajudando a unir todos no mesmo sonho que queremos ajudar a tornar realidade.
Porque a poesia também é uma arma…
A arma que de forma tão talentosa soubeste utilizar, para marcar as gerações de antes e de depois de Abril.
Como tu cantaste:
“Qual a coisa, qual é ela,
Que é tão simples e que é tão bela, tão difícil de fazer…
Abre os olhos pró futuro
Olha o fruto já maduro
A cair da tua condição.”
O relógio biológico também interrompe as vidas dos revolucionários. Foi a tua vez, agora.
Prosseguiremos materializando a mesma linha, “que vem de longe, de muito longe”, e que outros hão-de saber agarrar a seguir a nós.
Viva o combate de todos quantos se estão a bater pelo fim da opressão e da exploração, do Chile e da Bolívia a Hong Kong, dos Coletes amarelos à Argélia.
Viva o 25 de Abril, viva a luta pela revolução socialista mundial.
20 de Novembro de 2019
O Secretariado do POUS