Entre os dias 8 e 10 de Dezembro, reuniram-se na Argélia 230 militantes ligados a diferentes organizações sindicais, partidos políticos ou associações de trabalhadores, oriundos de 42 países dos continentes asiático, africano, americano e europeu.
Tratou-se da realização da 9ª Conferência Mundial Aberta, contra a Guerra e a Exploração, convocada pelo Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos (AIT) e pelo Partido dos Trabalhadores da Argélia (PTA), força política que tomou a seu cargo todo o processo de acolhimento dos militantes e organização dos trabalhos da Conferência.
À semelhança das anteriores conferências, não pretendeu concorrer com qualquer organização sindical ou força partidária, como o sublinhou Louisa Hanoune, Secretária-geral do PTA, logo na sessão de abertura dos trabalhos.
Esta Conferência constituiu um espaço de partilha de experiências e de pontos de vista entre militantes operários e anti-imperialistas, tendo usado da palavra 90 delegados, movidos pela mesma preocupação: ajudar as classes trabalhadoras e os povos de cada país a ultrapassar os obstáculos colocados nas suas lutas, diárias e concretas, para defender os direitos laborais e sociais, as conquistas da civilização humana e, por vezes, a própria sobrevivência.
A delegação portuguesa foi constituída por cinco militantes, dois dos quais docentes ligados ao SPGL, um deputado do BE, o Coordenador do Sector do Trabalho (também do BE) e uma trabalhadora da Marinha Grande. À semelhança de todas as outras delegações, também a nossa foi inteiramente financiada pelas contribuições de trabalhadores e militantes portugueses.
A Conferência conclui-se com uma Declaração (clique aqui para ler a declaração), expressando o conteúdo das diferentes intervenções, começando por assumir a solidariedade total e completa com a luta do povo da Palestina, e o acordo para a realização de um novo Encontro com representantes das delegações presentes, a fim de decidir eventuais iniciativas de solidariedade e a formação de um Comité de Ligação Internacional.